A entrega de um condomínio novo marca o início de uma nova fase tanto para os proprietários quanto para a construtora. É o momento em que um projeto que passou meses ou até anos em planejamento e execução finalmente ganha vida.
No entanto, o processo de implantação de condomínio vai muito além da construção. Desde as primeiras etapas, como o planejamento e a aprovação de projetos, até os últimos detalhes de acabamento e regularização, cada fase é essencial para garantir a entrega de um empreendimento de qualidade.
Neste conteúdo, vamos explorar cada uma dessas etapas, destacando os principais pontos que envolvem a implantação de condomínio.
Continue a leitura e confira:
A implantação de condomínio é o processo de oficialização e organização da estrutura condominial após a conclusão da construção do empreendimento.
Nesse momento, o foco deixa de ser a obra em si e passa a ser a instituição legal, administrativa e operacional do condomínio, que é necessária para garantir que ele funcione adequadamente como uma comunidade autônoma.
O conceito de implantação de condomínio envolve ações voltadas à regularização jurídica do empreendimento, estabelecendo a propriedade individual de cada unidade e as regras de uso das áreas comuns.
Além disso, esse processo inclui a criação de uma gestão administrativa para cuidar da manutenção, segurança e serviços, garantindo uma convivência organizada entre os condôminos.
Resumindo, a implantação é o momento de transição em que um edifício ou conjunto de unidades residenciais, recém-construído, passa a existir formalmente como um condomínio, com todas as estruturas de gestão, regras e serviços necessários para que os moradores possam usufruir de suas propriedades de forma organizada e eficiente.
Após a conclusão da obra, a implantação de um condomínio envolve várias etapas essenciais para garantir que ele funcione plenamente, tanto do ponto de vista legal quanto administrativo.
Confira, abaixo, as principais etapas da implantação de condomínio!
O primeiro passo crucial após a conclusão da obra é a obtenção do Habite-se.
Ele é um documento emitido pela prefeitura que atesta que o imóvel foi construído de acordo com as exigências legais e está apto para ser habitado. Sem o Habite-se, os proprietários não podem ocupar o condomínio, e o prédio não pode ser registrado adequadamente.
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Com o Habite-se em mãos, a construtora deve averbar a construção no Cartório de Registro de Imóveis.
Essa etapa é necessária para formalizar a edificação junto ao registro público, vinculando o projeto aprovado à matrícula do terreno. A averbação é essencial para que as unidades possam ser individualmente vendidas ou transferidas para os novos proprietários.
Paralelamente à averbação, ocorre a incorporação do condomínio, onde são registrados no cartório todos os documentos necessários para instituir o condomínio, como a convenção condominial (documento que define as regras de convivência, direitos e deveres dos condôminos) e a individualização das unidades autônomas (apartamentos, vagas de garagem etc.).
incorporação é fundamental para o reconhecimento legal do condomínio.
A convenção condominial é o documento que estabelece as normas internas do condomínio, incluindo direitos e deveres dos moradores, regras de uso das áreas comuns, e critérios de rateio das despesas.
Este documento é registrado em cartório e deve ser aprovado em assembleia por pelo menos 2/3 dos condôminos. A convenção é uma espécie de "regulamento" que orienta a gestão e a convivência no condomínio.
Um passo indispensável para garantir a segurança dos moradores é a obtenção do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), que certifica que o condomínio possui todas as medidas de segurança contra incêndio em conformidade com as normas técnicas e regulatórias.
Sem esse documento, o condomínio não pode ser habitado, pois ele garante que as saídas de emergência, sistemas de combate a incêndio e outros itens estejam adequados.
Após as etapas legais e documentais, ocorre a primeira assembleia de instalação do condomínio, onde os condôminos se reúnem para eleger o síndico, formar o conselho fiscal, definir o regimento interno e aprovar o orçamento inicial para a manutenção do condomínio.
Essa assembleia é essencial para que o condomínio comece a funcionar oficialmente, com a eleição dos responsáveis pela gestão condominial.
Essa fase envolve a contratação de prestadores de serviços essenciais, como: portaria, limpeza, segurança, manutenção de áreas comuns e outras necessidades específicas do condomínio.
A administradora ou o síndico, junto com o conselho, são responsáveis por contratar esses serviços e garantir que o condomínio funcione adequadamente.
A implantação do condomínio também requer a regularização das infraestruturas básicas, como: água, energia elétrica e gás.
Isso inclui a individualização dos medidores para cada unidade, permitindo que os moradores tenham contas individualizadas de consumo. Essa etapa garante que cada morador possa ativar os serviços em seu nome e usar as instalações da unidade sem depender da infraestrutura comum.
Por fim, acontece a entrega das chaves aos proprietários.
Antes disso, cada morador realiza uma vistoria em sua unidade para verificar se está em conformidade com o que foi acordado na compra (acabamentos, elétrica, hidráulica etc.). Caso sejam encontrados problemas, a construtora se encarrega de realizar as correções necessárias.
→ Saiba mais sobre a vistoria.
→ Saiba mais sobre a entrega das chaves.
Após a formalização das documentações e a contratação de serviços essenciais, o condomínio começa a operar plenamente.
As áreas comuns são liberadas para uso, e as atividades do condomínio passam a ser administradas conforme o regimento interno e as decisões da assembleia.
O síndico e a administradora assumem a responsabilidade de garantir o bom funcionamento do condomínio e a harmonia entre os moradores.
Na implantação de condomínio, diferentes atores desempenham papéis fundamentais para garantir que a transição ocorra de forma organizada e eficiente.
Cada um tem responsabilidades específicas que ajudam a estruturar a gestão e operação do condomínio. Confira!
A construtora tem um papel essencial antes e durante a implantação do condomínio, especialmente no que diz respeito à entrega da obra e à regularização documental. Suas principais responsabilidades são:
O síndico é eleito pelos condôminos em assembleia e atua como o principal responsável pela gestão diária do condomínio. Suas funções incluem:
O conselho fiscal é composto por um grupo de moradores, também eleitos em assembleia, que têm o papel de fiscalizar as contas do condomínio e auxiliar o síndico na gestão financeira. Suas principais funções são:
Muitas vezes, o condomínio contrata uma administradora profissional para apoiar o síndico e garantir uma gestão eficiente, especialmente em condomínios maiores. A administradora cuida de aspectos operacionais e burocráticos, como:
A boa gestão e a harmonia no condomínio dependem de uma colaboração eficaz entre esses atores, com cada um desempenhando suas funções de forma clara e responsável para garantir o funcionamento adequado do condomínio e a satisfação dos moradores.
Ao implantar e administrar um condomínio, é essencial tomar alguns cuidados para garantir a eficiência do processo e o bem-estar dos moradores.
O primeiro passo é cumprir todas as exigências legais, garantindo que o prédio esteja regularizado e apto para habitação. Outro ponto importante é a elaboração de uma convenção condominial clara e de um regimento interno justo, que estabeleçam as regras de convivência e a gestão do condomínio.
Na gestão financeira, é crucial adotar práticas transparentes, controlando rigorosamente as contas e evitando a inadimplência.
Além disso, deve-se ter atenção à manutenção preventiva das áreas comuns e equipamentos do condomínio, garantindo a segurança e o bom funcionamento do prédio.
A fiscalização contínua e o acompanhamento das demandas dos condôminos também são essenciais para evitar problemas futuros.
Por fim, é importante manter uma comunicação eficiente entre o síndico, o conselho fiscal e os moradores, promovendo um ambiente harmonioso e evitando conflitos.
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