O FGTS futuro permite utilizar os recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço que ainda serão depositados ao longo do financiamento, facilitando o acesso à casa própria e ampliando as possibilidades de crédito.
Com ele, as famílias conseguem comprar o imóvel com mais segurança, sabendo que poderão contar com os aportes futuros para compor parte do pagamento, transformando o sonho da casa própria em uma realidade mais próxima.
Preparamos um guia com tudo o que você precisa saber para utilizar essa modalidade. Continue a leitura e confira:
O FGTS futuro é uma modalidade de uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) voltada para a compra de imóveis, em que o trabalhador pode utilizar os depósitos futuros como garantia no financiamento imobiliário.
Normalmente, o saldo do FGTS é usado para amortizar parte do valor do imóvel ou para abater as parcelas do financiamento. No entanto, com o FGTS futuro, leva-se em conta os valores que o trabalhador ainda receberá no FGTS ao longo do contrato de trabalho.
Ou seja, os depósitos que a empresa empregadora fará no fundo mensalmente, ao longo do período de financiamento, serão usados para auxiliar no pagamento das parcelas ou na composição de entrada.
Essa alternativa é muito atrativa para trabalhadores que estão em empregos estáveis, pois permite viabilizar a compra de um imóvel mesmo que o saldo atual do FGTS não seja suficiente.
→ Leia também: O que é e como usar o FGTS para comprar um imóvel?
O funcionamento do FGTS futuro é relativamente simples, mas inovador.
Quando você tem carteira assinada, seu empregador deposita mensalmente 8% do seu salário no FGTS. Esse valor vai acumulando em uma conta, e você pode usar o saldo para diversas finalidades, incluindo a compra de um imóvel.
Com o FGTS futuro, você tem a possibilidade de utilizar não apenas o saldo já acumulado, mas também os depósitos futuros para ajudar no financiamento.
Ao contratar um financiamento imobiliário com o FGTS futuro, os depósitos mensais que o seu empregador fará no fundo ao longo dos anos serão automaticamente direcionados para liquidação, amortização ou pagamento das prestações do seu financiamento habitacional.
Atualmente, é possível comprometer até 30% da renda familiar mensal com o financiamento imobiliário, mas isso não significa que este comprometimento é automático, existe toda uma análise prévia.
Nesse sentido, algumas famílias não conseguem a aprovação dos 30% em suas parcelas, e isso compromete o valor final do financiamento e, consequentemente, do imóvel. O FGTS futuro ajuda a aumentar esse limite.
Vamos dar um exemplo prático, confira!
→ Exemplo:
Pegando como exemplo uma família com renda mensal de R$2.640,00 e que tenha conseguido uma parcela que comprometa apenas 22% desse montante, ou seja, R$580,00 por mês.
Usando o FGTS futuro, essa família passa a atingir os 30%, ou seja, com uma parcela de R$792,00. Dessa forma, é possível que comprem um imóvel melhor.
Confira os valores do exemplo:
Informações importantes:
→ Leia também: Renda familiar: o que é, como compor e comprovar
É importante ressaltar que, até o momento, o FGTS futuro está restrito à famílias com renda mensal de até R$2.640,00, ou seja, categorizadas na faixa 1 do Programa Minha Casa, Minha Vida.
Veja os principais requisitos para aderir ao FGTS futuro, com base nas regras gerais e no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida:
→ Leia também: Programa Minha Casa, Minha Vida 2024: conheça os detalhes
O FGTS futuro pode ser utilizado no financiamento imobiliário como uma ferramenta para facilitar a aquisição da casa própria.
As principais possibilidades de uso incluem:
1. Complementação de pagamento das prestações
2. Amortização do saldo devedor
3. Pagamento total de parcelas
4. Compra do primeiro imóvel residencial
Em caso de demissão, o trabalhador deixa de contar com os depósitos futuros do FGTS para complementar as prestações do financiamento habitacional.
No entanto, ele mantém o direito de receber a multa rescisória de 40% sobre o saldo acumulado do FGTS, que é de uso exclusivo do trabalhador.
A partir da demissão, a responsabilidade integral pelo pagamento das prestações do imóvel passa a ser do trabalhador, exigindo ajustes financeiros para manter o contrato em dia e evitar inadimplência.
Além disso, não será possível sacar o saldo da conta que estiver comprometido com o financiamento do imóvel se for demitido.
Ressaltamos que, em caso de demissão de um trabalhador que possui financiamento habitacional pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, a Caixa Econômica Federal oferece um benefício de pausa temporária no pagamento das parcelas por até seis meses.
Durante esse período, o trabalhador não precisa quitar as prestações, proporcionando um alívio financeiro enquanto busca uma recolocação no mercado de trabalho.
Essa pausa é concedida em situações específicas e deve ser solicitada junto à Caixa, respeitando as condições estabelecidas no contrato do financiamento.
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