Você fez ou está pensando em fazer um financiamento imobiliário, mas nunca ouviu falar no Custo Efetivo Total (taxa CET)?
Se esse é o seu caso, você veio parar no conteúdo certo! Já adiantamos que o Custo Efetivo Total vai muito além das taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras.
Continue a leitura deste material e confira:
O Custo Efetivo Total (taxa CET), de forma bem resumida, representa todos os custos cobrados pelas instituições financeiras ao conceder empréstimos e/ou financiamentos.
E, como adiantamos na introdução deste conteúdo, essa cobrança vai muito além da taxa de juros.
O Custo Efetivo Total engloba não apenas a taxa de juros nominal, mas também todos os encargos, tarifas, seguros e outros custos relacionados à operação.
Ao contratar um empréstimo ou financiamento, é importante considerar o CET, pois reflete o custo real da operação e permite avaliar qual é a opção mais vantajosa financeiramente.
As instituições financeiras são obrigadas a informá-lo aos clientes antes da contratação do crédito, visando a transparência e proteção do consumidor.
Mas nem sempre isso acontece ou, por vezes, os detalhes não são devidamente explicados aos clientes.
Continue a leitura para entender, de fato, como o Custo Efetivo Total pode impactar seu financiamento.
A taxa CET é útil para auxiliar na tomada de decisões financeiras, pois permite que o consumidor tenha uma visão clara dos custos envolvidos em um empréstimo ou financiamento.
Dessa forma é possível fazer comparações entre as diferentes propostas oferecidas pelos bancos e escolher a mais vantajosa financeiramente.
→ Para ter essa base de comparação o mais realista possível, lembre-se de pesquisar sempre com o mesmo valor e prazo de pagamento.
Além disso, o Custo Efetivo Total também pode ajudar a evitar surpresas desagradáveis ao longo do contrato, pois revela todos os custos envolvidos, incluindo eventuais seguros, tarifas administrativas e outras despesas.
Em resumo, a taxa CET serve para:
Já falamos algumas vezes que o Custo Efetivo Total vai muito além da taxa de juros cobradas habitualmente, mas então quais encargos compõem a taxa CET?
Vamos listá-los a seguir, confira!
É importante destacar que essas são apenas algumas das tarifas comuns, e cada instituição financeira pode ter sua própria estrutura de tarifas e encargos.
Além disso, existem outras despesas, como eventuais multas por atraso, que também são consideradas no cálculo do CET.
Para ter uma compreensão completa dos custos envolvidos, é fundamental solicitar e analisar todas as tarifas e encargos aplicáveis ao contrato no momento da solicitação, garantindo assim uma avaliação precisa.
→ Leia também: Crédito imobiliário: o que é, como funciona e para que serve
Entendendo os encargos envolvidos fica mais fácil calcular o Custo Efetivo Total do seu financiamento.
O cálculo da taxa CET é baseado em uma fórmula que leva em consideração diversos fatores, como a taxa de juros nominal, tarifas, encargos, seguros e prazos envolvidos na operação de crédito.
A fórmula para calcular a taxa pode variar dependendo do país e das regulamentações locais, mas, de maneira geral, segue um padrão semelhante.
No Brasil, por exemplo, o cálculo do CET é regulamentado pelo Banco Central e segue a Resolução CMN nº 4.433/2015.
Apesar do BC fornecer a fórmula básica para a realização do cálculo, ela exige conhecimentos avançados em matemática e, por isso, não vamos apresentá-la neste material.
Entretanto, o BACEN determina que o cliente sempre deve ter acesso ao CET da operação. Isso significa que você pode solicitar essa informação à instituição financeira que lhe conceder o crédito.
O banco é obrigado também, quando solicitado, a fornecer uma planilha com as discriminações de todos os valores que compõem o CET do contrato.
Taxa de juros e o Custo Efetivo Total são conceitos que fornecem informações distintas sobre o valor de um empréstimo ou financiamento.
Veja as principais diferenças:
Taxa de juros
Custo Efetivo Total (CET)
Em resumo, a taxa de juros é apenas uma parte do Custo Efetivo Total, representando o custo do dinheiro emprestado.
Ao avaliar diferentes opções de crédito, é importante considerar tanto a taxa de juros quanto o CET para obter uma compreensão completa dos custos envolvidos.
Se você chegou até aqui, com certeza já entendeu que o Custo Efetivo Total tem impacto direto nas operações de financiamento imobiliário. Certo?
O CET desempenha papel crucial no financiamento imobiliário e traz impactos significativos aos clientes. Mas, ao fazer comparações de propostas, é possível identificar a opção mais vantajosa.
Comparar opções de financiamento pode parecer uma tarefa trabalhosa, porém é de extrema importância, considerando que esse tipo de operação é de longo prazo e as condições de contratação serão válidas ao longo de todo o período.
Tendo isso em mente, é essencial que os compradores busquem sempre os menores custos. Lembre-se de considerar as mesmas condições nos diferentes bancos, ou seja, valor e prazo de pagamento iguais.
Com essa transparência, é possível realizar um planejamento financeiro mais preciso, negociar melhores condições e tomar decisões para uma gestão eficaz de suas finanças pessoais.
Gostou do conteúdo? Agora você já sabe tudo a respeito do Custo Efetivo Total e pode escolher seu financiamento imobiliário com mais segurança.
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